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O definitivo despertar das mulheres brasileiras - por Edilson Menezes

01/07/2013 21:30

A casa

As mulheres mais hiperativas que nasceram entre 1960 e 1980, sempre costumam dizer que não conseguem ficar paradas. Para uma boa parte delas, entretanto, a movimentação acontecia dentro de casa. Quando sentiam aquela necessidade de fazer algo, corriam em busca de uma vassoura aqui ou uma arrumação acolá. Decerto, ainda carregavam em sua rotina parte do legado materno. Suas mães viveram no tempo em que a qualidade da mulher estava associada a sua capacidade de organização, obediência e maternidade.

As mulheres modernas, nascidas a partir de 1980 e com o mesmo perfil, para felicidade do país, que conta com a preciosa colaboração delas para seu crescimento sustentável, têm outras formas de preencher a sua irresistível vontade de fazer algo: elas saem, se divertem, trabalham, participam de eventos, estudam, criam e quando o cansaço finalmente lhes acomete, voltam para casa e despencam no sofá. Se tiver empregada, a casa será arrumada. Do contrário, paciência! Quando ela tiver um tempo, dará uma “arrumadinha” na casa, mas nada de trabalho escravo, apenas um “tapinha”, como costumam chamar.

A presença

As décadas anteriores, onde apenas se notava a presença masculina, testemunharam a ascensão e a liderança feminina na carreira. Além deste justo reconhecimento, também podemos comemorar a participação delas em funções absolutamente femininas, como comandantes de navio, operárias, motoristas, pilotos na aviação (Chile), militares de alta patente e mais uma série de exemplos, praticamente cada função onde antes sua presença era inimaginável, já registra sua marcante atuação.

O fim das restrições e discriminações

Alguns empresários deixaram de contratar o público feminino, e é justo dizer, não sem certa tristeza, que muitos ainda o fazem, por duas razões: num primeiro momento, a possibilidade de gravidez e num segundo, as inevitáveis ausências durante o crescimento das crianças. O século XXI deixou pasmadas as mais audaciosas previsões de Recursos Humanos nas empresas: a nova estrutura familiar agora é dividida. Um dia, é a esposa quem leva a criança ao médico, noutro, o marido. Os casais aprenderam a se revezar, em prol de seus trabalhos. O mesmo ocorre sobre as festinhas, reuniões escolares e eventos diversos. O novo modelo de família deixou estupefatos e irritados alguns patrões, cujos empregados homens se ausentam, por exemplo, sob o pretexto de levar o filho ao médico, levando estes empresários a pergunta machista:

“ELE teve de sair? Esta criança não tem mãe?”

A boa notícia é que, aceitem eles ou não, felizes ou não, a nova sociedade de cuidados compartilhados felizmente gerou o fim da “escravidão de compromissos” para a mulher. Ela agora pode voar e não há limites em seu céu de brigadeiro.

O futuro

A sensibilidade feminina, menos presente entre nós homens, em função do excesso de testosterona e da sede exacerbada que sentimos pelo poder e pela dominância territorial, conduzirá as mulheres a posições cada vez mais elevadas. A diferença ainda notável nos salários entre homens e mulheres na mesma função, tem seus dias contados e o empresariado brasileiro se renderá, em definitivo, ao poder da mulher. Vivemos tempos nos quais praticamente tudo já foi experimentado para diferenciar as pessoas e os produtos diante de seus concorrentes, exceto três critérios, dos quais o ser humano se torna mais carente a cada dia: carisma, sensibilidade e visão de futuro.

Chegaremos em um momento muito oportuno, que dispensará este tipo de reflexão e comparação. Em meados do século XXII, não falaremos mais sobre concorrência entre homens e mulheres, mas sim sobre concorrência entre pessoas: sem discriminação, exclusão, restrição, protecionismo ou machismo. Apenas pessoas!

As opções restringem-se, possivelmente, a apenas duas: enquanto sociedade justa, sob todos os aspectos, ou passamos a aceitar, honrar e comemorar a presença feminina, que foi tanto tempo ofuscada e felizmente hoje tem os holofotes em sua direção ou ficaremos mais um século inteiro discutindo a inutilidade de comparar homens e mulheres, quando o ideal é apenas considerar seres humanos, de sexos diferentes e genialidade absolutamente compatível.

A escolha, como sempre, é apenas nossa!

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